Eu
prefiro um mundo
Sem
deuses e sem mitos,
Sem
crenças absurdas,
Sem
idolatria;
Um
mundo mais humano,
Mais
inteligente, mais inteligível,
E
que a crença cresça
No
homem pelo homem
E
cresça e desenvolva
Sem
espaço vazio,
Sem
imaginação caótica.
Eu
prefiro um mundo
Sem
deuses e sem mitos.
Que
se desperte para a cosmologia
E
a ciência seja o infinito
Dos
mais cultos (já que não pode ser de todos).
Que
seja menos fria
A
mente do covarde,
E
não se proponha deuses assassinos
E
não se pinte belezas inexistentes.
Que
se dissolva a ordem dos incultos
E
criem-se soluções
Para
as nossas realidades.
Eu
prefiro um mundo
Sem
deuses e sem mitos,
Sem
perspectiva bíblica,
Sem
opinião mentida,
Sem
suposição,
Com
base científica e mente filosófica,
Sem
fome e sem demência,
Mas
com solução.
Que
as palavras
Ganhem
os seus sentidos verdadeiros,
Plenos
para a vida e para o homem.
Eu
prefiro um mundo
Sem
deuses e sem mitos
Mais
humanizado.
(Poema
publicado na Revista das Academias de Letras da Bahia), em 1998.
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