sexta-feira, 25 de dezembro de 2009


Em março de 1989, convidado pelo então Prefeito Colbert Martins da Silva, de quem fui o coordenador programático da campanha para a sua eleição, fui nomeado Chefe de Gabinete, permanecendo até junho do mesmo ano, quando fui nomeado Secretário Especial – Chefe do Serviço Jurídico do Município, assumindo a Procuradoria Geral tendo como subordinados 22 Procuradores, dividindo o serviço e criando a Assistência Jurídica para os necessitados – com a denominação de “Defensoria Municipal”.

domingo, 20 de dezembro de 2009

CAPÍTULO VII




Em 1987 com a vitória de Waldir Pires para o governo da Bahia, em conseqüência do nosso trabalho político, pela nossa experiência profissional, pela idoneidade, fui indicado e nomeado Diretor de Promoções do CIS – Centro Industrial do Subaé, com sede na Av. Senhor dos Passos, colaborando para a instalação de muitas indústrias no pólo, incluindo a sede do Corpo de Bombeiros.Embora tivesse grande importância a existência e a permanência do CIS em nosso município, o Governador Waldir tentou extinguir o Órgão, não conseguindo graças a uma campanha por mim encabeçada, indo denunciar o fato nas emissoras de rádio e televisão de Salvador, imprensa falada e escrita, até mesmo porque a intenção do governante era extinguir também a rede de TV do Estado, o CIA –Centro Industrial de Aratu e outros órgãos, para diminuir as despesas do setor público.

domingo, 6 de dezembro de 2009

CAPÍTULO VI - A VOLTA PARA FEIRA DE SANTANA


Ao retornar para Feira de Santana, no início de 1981 fui convidado pelo então Prefeito Colbert Martins da Silva, para assumir o cargo de Procurador Jurídico do Município, aceitei e fui nomeado, filiando-me ao PMDB, Partido Político que aglutinava todos os demais Partidos de esquerda e que combatia o capitalismo selvagem e o imperialismo no Brasil representado pela ditadura militar iniciada em abril de 1964. Instalei o meu Escritório de Advocacia na Av. Senhor dos Passos, no Edifício Paulo de Almeida Cordeiro, um dos mais importantes da cidade na época. Dividia o trabalho com a minha filha Magdail, a primogênita, que me assessorava como secretária, e na formação dos processos, na distribuição, acompanhando-me sempre.
Sou-lhe muito grato.


Em 1983, eleito prefeito José Falcão da Silva, tentou cooptar-me para o seu partido – PDS futuro PFL, partido que era apoiado naquela época pela ditadura, condicionando a minha filiação ou a exoneração do cargo de Procurador. Com a minha recusa, afirmando fidelidade ao PMDB e aos líderes Colbert e Chico Pinto, fui sumariamente exonerado meramente por questões políticas. Poderia ter sido beneficiado pela Lei de Anistia, com a minha reintegração ao cargo, com direito a uma indenização, (negaram-me por interesses escusos, sem explicação, embora tenham concedido aos seus aliados, os governos que se seguiram de 1993 a 2007), mesmo peticionando ao Município no Governo de José Ronaldo de Carvalho, por entendimento equivocado do Procurador Geral que manipulava os processos segundo os seus interesses, abrigado numa Procuradoria excrescente em termos jurídicos, e voltei para o meu escritório de advocacia com a mesma dignidade que sempre tive, principalmente na área administrativa pública, eleitoral, e fui vencendo. No PMDB fui membro do Diretório e da Executiva, coordenando campanhas políticas para governo do Estado e para o Município. Ajudei na ocupação e regularização do Conjunto George Américo, Feira X e Feira IX, sendo o advogado de 1300 mutuários neste, postulando os seus direitos como comprovam vastas reportagens difundidas pela imprensa local e que serviu de trampolim político para um estagiário que não seguiu neste particular, as minhas regras.