Quando
o Poder judiciário se apequena diante de um governo oligárquico, elitista,
entreguista e ditatorial, expurgando a Advocacia discriminando-a, ignorando o
direito amplo de defesa do povo, tomando como base para as suas decisões as
suas convicções pessoais, afastando as provas e a lei;
Quando
o Magistrado se sente imperiosamente que ele é a lei e não o seu intérprete e
aplicador;
Quando
o Gabinete do Magistrado for o seu refúgio inexpugnável e a Serventia o escudo
de sua clausura por onde o arbítrio caminha;
Aí é
chagado o tempo em que a sociedade, sentindo-se escravizada, vilipendiada em
seus direitos e costumes, haverá de se rebelar, e, diante de tanta indignidade,
faça nascer a Revolução Popular, tendo como Bandeiras – “Libertas quae sera tamen”
e “Vox populi, Vox dei”.
Brasil, 01/03/2019.
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