Em 2008, Fernando Eichenberg, escreveu para a Revista "Aventuras Na HISTÓRIA, Edição 55, uma matéria, cujo título se encontra acima, discorrendo sobre um dos maiores filósofos da humanidade, com o qual muito aprendi, merecendo uma reprodução de alguns destaques.
"Inimigo mortal da intolerância, o irreverente filósofo francês ressurge numa biografia que mostra como ele foi capaz de usar a opinião pública contra as injustiças da velha França.
Vitor Hugo, o consagrado escritor da obra prima "OS MISERÁVEIS", na comemoração do centenário de morte do filósofo, em 1878, declarou, diante da plateia reunida no Théâtre de La Gaîté, em Paris: "Hoje, há 100 anos, um homem morria. Ele morria imortal". considerado pai-fundador da Revolução Francesa, apóstolo da tolerância, crítico do fanatismo religioso e defensor dos oprimidos." Voltaire ao nascer, teve a vida por ameaçada pela fragilidade física, dando-lhe, os médicos, uma semana de vida, mas, a sua luta teria que lhe conceder longo tempo, o suficiente para legar à humanidade sapiência para os que seguiram os seus ensinamentos e exemplo para toda a humanidade, de como se deve pensar e agir diante de uma sociedade, muitas vezes, surda e idiotizada. Voltaire, iniciou sua vida literária, como poeta, mas, alguns versos satíricos, rendeu-lhe 11 meses de prisão na Bastilha. Após a sua libertação, obteve o perdão real e foi recebido por Philippe d'Orleans, regente, responsável pela sua detenção. Como prova de sinceridade, o nobre lhe propôs o pagamento de uma pensão alimentr. Na resposta, a lingua ferina de Voltaire não se conteve: "Eu agradeço Vossa Alteza por querer encarregar de minha alimentação, mas eu vos suplico de não se encarregar mais de minha moradia". Essa atitude irreverente acompanharia o filósofo em todos os seus embates - fossem eles pessoais ou universais".
"Escritor brilhante, Voltaire nasceu quase morto, mas morreu como imortal".
É o que ocorre com os que pensam, buscam a sapiência e legam o exemplo da dignidade de viver sem mácula e sem remorso, porque deu a sua contribuição pra melhorar a espécie humana.
Este é o papel do filósofo: estar a serviço da razão, da verdade e dos direitos humanos.
Em 07 de julho de 2017.
Milton Britto.
sexta-feira, 7 de julho de 2017
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