segunda-feira, 22 de abril de 2019
RETALHOS DA VIDA ARTÍSTICA
Cantei em várias boates da
zona sul e praticamente em todas as emissoras de Rádio e Televisão do então
Estado da Guanabara. Passei a residir na Av. Nossa Senhora de Copacabana, num
apartamento de primeiro andar, depois num apartamento do Edifício da Galeria
Ritz, morando com Vilma, minha segunda companheira de vida conjugal. Inscrevo-me
na Ordem dos Músicos do Brasil e recebo a Carteira Profissional. Conheço Carlos
Imperial (bom amigo) que me procura para gravar músicas de sua autoria, não
sendo possível pela incompatibilidade de gênero, contudo tornamo-nos amigos e
através dele, conheço Roberto Carlos, Erasmo Carlos (em início de carreira),
Oliveira Filho (radialista com programa na Rádio Guanabara) e outras pessoas do
rádio, possibilitando-me várias apresentações e shows, na Rádio Guanabara,
Carioca, Vera Cruz, Rio de Janeiro, Mundial, Eldorado, Globo, Nacional, e na
Boate Plaza participando do Clube do Disco, dos Artistas e do Clube do Cinema,
quando Jorge Ben (atual Ben Jor) pedia para que permitissem uma apresentação
sua, o que ocorria todo dia de quarta e quinta-feira.
Contratado pelo Bar Michel e
também pelo Le Rond Point, na Rua Fernando Mendes, em Copacabana, (1962), conheço
Marivone da Rosa Medina, filha de um médico, coronel da Aeronáutica e
Nutricionista da FNM – Fábrica Nacional de Motores, ex-proprietária da Boate
Jirau, onde se apresentavam Dolores Duran e Ribamar. Vou ao encontro de Haroldo
Eiras, através de Cunha – amigo de Marivone, que me apresenta Humberto Garin
(uruguaio e cantor de samba, da Boate Drinks sob o comando de Djalma Ferreira,
no Leme), que me apresenta a Rildo Hora, que me leva para a Produtora de discos
Pawal, sendo convidado para um teste nos estúdios da Gravadora Columbia, sob o
comando do Maestro Nelsinho que gravava com a Orquestra “Românticos de Cuba”, e,
em início de carreira gravava Roberto Carlos, que se tornou o Rei da Jovem Guarda
graças a Carlos Imperial e a uma oportunidade dada por Chacrinha que lançou na
sua Discoteca na TV TUPI “O Cantor Mascarado”, permanecendo oculto durante
muitos programas, despertando a curiosidade de todos, e, não sendo conhecido,
interpretava composição de outros autores. Quando revelado se tornou o grande sucesso.
(O cantor mascarado,
depois de muito tentar, Roberto conseguiu ser a
revelação do Velho Guerreiro em farejar talentos, Chacrinha programou
apresentações de Roberto Carlos sempre que fosse possível na sua Discoteca do Chacrinha ).
(FONTE – Googel)
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