terça-feira, 26 de dezembro de 2017

GETÚLIO - SEGUNDO CAPÍTULO


2º Capítulo

Na verdade a liderança foi do Gal Tasso Fragoso, com o apoio da maioria da Força Militar, que se opunha a permanência de Washington Luis, que tentou impor o resultado que lhe favorecia, embora fraudulento, segundo se afirmava, chegando a convocar reservistas para resistir à revolução, sendo preso e conduzido para o Forte de Copacabana, até ir para o exílio na França.
Daí o Gal. Telegrafou para Getúlio comunicando que todos o esperava para assumir a chefia do Governo.
Até a data de 20 de julho de 1934, Getúlio assumiu o Governo com a Junta Governativa, composta pelos seguintes membros: Gal. Tasso Fragoso; Gal. Mena Barreto; Contra-Almirante Isaias de Noronha. Nesta data, através de eleição indireta foi Getúlio eleito Presidente Constitucional, com mandato até 10 de novembro de 1937 e a partir desta data até 29 de outubro de 1945, constituiu-se o governo denominado Estado Novo.
Em 1932, São Paulo, ainda insatisfeito com os rumos da política, opondo-se a Getúlio, tenta uma Revolução que denomina “Constitucionalista”, sob a liderança do Gal. Euclides Figueiredo (pai do futuro Gal. João Batista de Figueiredo), sendo sufocada e derrotada, embora tenha recebido o apoio de Minas Gerais, sob a liderança do ex-presidente Artur Bernardes.
Na eleição de 1934, Getúlio teve como concorrentes nove candidatos e o único que se aproximou dos votos por ele recebidos, foi Borges de Medeiros com 59 votos contra 175 recebidos por Getúlio. Os demais não receberam mais de 5 votos.
Dentre as situações adversas, Getúlio enfrentou dois grupos políticos de destaque e importância histórica, que foram – os Integralistas comandados por Plínio Salgado – adepto do nazismo e do fascismo; e a Aliança Nacional Libertadora, adeptos do socialismo e do comunismo, tendo como líder Luis Carlos Prestes.
Em 25 de março de 1935, em carta dirigida ao Embaixador do Brasil em Washington, Oswaldo Aranha, comunica que resolveu fecha a ANL, embora esta tivesse uma grande simpatia de boa parte dos militares, até porque Prestes fazia parte de um grupo denominado Tenentistas.
A Ação Integralista continuava a existir, acredita-se, pela força que representava O Nazismo e o Fascismo, no mundo à época, em virtude dos seus avanços na 2ª Guerra Mundial.
Fato curioso ocorreu em 1937 com a presença do Capitão Olímpio Mourão Filho (aquele que em 64 comandou as tropas de Minas Gerais para o Golpe que derrubou Jango e implantou a ditadura no Brasil em nome dos EUA, por 20 anos), à época membro dos Integralistas, que forjou um atentado “comunista”, com o pretexto de “combate aos vermelhos”

26/12/2017.


Continua no próximo capítulo.   

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

GETÚLIO VARGAS


GETÚLIO VARGAS E O SÉCULO XX


GETÚLIO VARGAS E O SÉCULO XX

Iº Capítulo

Getúlio Dornelles Vargas, nascido em 19 de abril de 1882, na cidade de São Borja, Rio Grande do Sul.

Apelidos: Gegê; Getulinho e Pai dos Pobres.

Presidente do Brasil:

Governo Provisório – 3/11/1930 à 30/07/1934.
Governo Constitucional – 20/07/1934 à 10/11/1937.
Estado Novo – 10/11/1937 à 29/10/1945.
Eleito em 1950 - Governa de 31/01/1951 à 24/08/1954.
Era um homem de estatura física pequena, com 1m60 de altura, mas de uma coragem e tenacidade gigantesca. Definido por alguns biógrafos, como pessoa afável, de sorriso fácil, jovial, brincalhão, de boa memória, disciplinado ao extremo. Agnóstico, nunca foi hostil com as religiões. Formou-se em Direito aos 25 anos de idade, em 1907.

Em 1930 liderou a Revolução que destituiu Washington Luis.

Antecedente e motivo da revolução:

Em 1929 Getúlio participa da criação do Partido “Aliança Liberal”, que o lançou candidato a Presidente da República, nas eleições de 1º de março de 1930, representando a união de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraiba, contra a manobra de Washington Luis para manter São Paulo no poder, lançando Júlio Prestes do Partido Republicano Paulista.
Júlio Prestes ganha com pouco mais de 1 milhão de votos, contra 744 mil de Getúlio. Alegam fraude, manobras e vícios e o resultado não foi aceito pelas forças políticas que comandavam o país. Em 26 de julho de 1930 João Pessoa, que saíra candidato a Vice na chapa de Getúlio, foi assassinado em Recife, acendendo o estopim para a revolta popular, estabelecendo condições para a Revolução de 30, assumindo o Governo da República, uma Junta Militar, sob a liderança de Getúlio.

21/12/2017.

Continua no próximo capítulo.